O que é isso de estar ao serviço?
Através da análise das impressões digitais, acedemos à informação à escola (ou escolas) de vida a que cada pessoa pertence. Hoje, vou então escrever sobre a Escola do Serviço.
Assim sendo, e como tudo no Universo, as caraterísticas da escola a que pertencemos podem estar em carência, em excesso ou idealmente em equilíbrio em cada um de nós.
O objectivo desta escola é então capacitar os seus alunos a discernir serviço de sacrifício e a optar obviamente pelo primeiro. Quando optam pelo sacrifício, ao invés do serviço, os alunos desta escola acabam por se sentir esgotados, cansados, ressentidos.
Importa, no entanto, referir que o verdadeiro serviço advém do desejo de ajudar os outros e não de os controlar. O verdadeiro serviço capacita assim tanto o dador como o recetor.
Os alunos da escola do serviço podem ter tendência a repetir padrões de comportamento, por exemplo, “saltar” para ajudar, mesmo quando não foi solicitada ajuda; Além disso, a incapacidade de dizer “não” e consequentemente sentir-se pouco valorizado e tomado como certo é também muito comum nos alunos desta escola.
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PERGUNTAS CHAVE QUE OS ALUNOS DA ESCOLA DO SERVIÇO DEVEM FAZER
- É bom para mim?
- É bom para ti?
- Quero realmente fazer isto?
- Eles querem que eu faça isto?
Os alunos desta escola estão aqui para desfrutar as alegrias de partilhar atos inerentes ao serviço altruísta.
Têm assim o potencial de dar aos outros e ao mundo, provenientes de um profundo desejo de oferecer, uma ajuda e assistência muito valiosas.
Como mestres no serviço, os alunos da escola do serviço retiram então significado em saberem que têm algo para oferecer, algo que alguém necessita. Da mesma forma, dão generosamente, sem “amarras” e sem esperarem nada de volta. No entanto, isto não significa que estão destinados a servirem indiscriminadamente, a dar tudo o que têm ou a tentar ajudar tudo e todos que necessitam de ajuda. Significa que estão destinados a aprender a forma de terem a certeza que o que estão a dar beneficia todos os envolvidos.
Em suma, os alunos desta escola estão aqui para se servirem a si próprios, aos outros e ao mundo. Com isso, serão “enriquecidos”, em vez de estarem a sacrificar-se a si próprios e ficarem esgotados e ressentidos.
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REFLEXÕES
- Sei o que quero fazer? O que é que eu estou a fazer que não é bom para mim?
- Consigo ver o que é melhor para o interesse dos outros?
- Só me sirvo a mim próprio? Em que aspetos estou a ser egoísta?
- O que é que eu estou a fazer pelos outros que me faz sentir esgotado/a?
- Consigo ver quando estou a dar para receber, em vez de dar conscientemente por si só?
- Sei o que quero e preciso para me servir a mim? Sei qual é a minha própria agenda?
- Dou por mim a “saltar” para ajudar os outros quando na verdade estou a interferir no seu caminho ou assunto?
- Sinto a minha vida sobrecarregada de deveres e obrigações? Consigo parar e ver como estou a escolher ou não fazer coisas pelos outros?
- Consigo permitir aos outros e permitir que me ajudem?
- Permito aos outros tomarem-me como garantido/a?
- Quando é que me sinto esgotado de fazer tanto pelos outros?
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